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São João de Meriti,06/05/2025

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Enfim, uma resposta de André Mendonça


Enfim, uma resposta de André Mendonça
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André Mendonça responde a críticas e destaca prudência em decisões no STF

Ministro cita Salmo 1 durante culto na Igreja Presbiteriana de Pinheiros

Durante um culto na Igreja Presbiteriana de Pinheiros, em São Paulo, no último domingo (9), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça, abordou as críticas que tem recebido por não se posicionar de maneira "intempestiva" em determinados temas. Em sua fala, o magistrado defendeu a prudência e a sabedoria em suas decisões, destacando que sua postura é guiada por princípios e fé.

"Releia Salmo 1", diz Mendonça ao falar sobre sabedoria

Sem citar nomes ou casos específicos, Mendonça respondeu às críticas mencionando um trecho da Bíblia Sagrada:


“Releia Salmo 1. Busque ali a sabedoria. O texto diz que o homem que a pratica é prudente e sábio. O homem que não a pratica é insensato e louco.”


A fala do ministro foi interpretada como uma resposta a setores que exigem dele posicionamentos mais duros e rápidos sobre determinadas pautas. Segundo Mendonça, sua postura está alinhada com um princípio que valoriza a reflexão antes da ação:


“Tem gente que quer que a gente aja com loucura. Muitas vezes eu sou cobrado dessa forma: ‘Tem de agir de forma, na minha palavra, intempestiva’, como agem os outros. Eu não.”


"Se Deus me mandar, eu ajo", afirma Mendonça

Além de citar as Escrituras, André Mendonça enfatizou que suas decisões são baseadas em convicção e fé e não em pressões externas.


“Se Deus me mandar agir daquela forma, eu ajo, mas, enquanto Deus não me mandar, eu vou agir da forma como eu considero sábia.”


A declaração ressalta a visão do ministro de que sua atuação no STF não deve ser pautada por opiniões populares ou cobranças políticas, mas sim por um compromisso pessoal com a prudência e a justiça.

Críticas da oposição e "sumiço" do ministro

Nos últimos tempos, Mendonça tem sido alvo de duras críticas, especialmente de parlamentares da oposição. Um dos mais vocais foi o deputado Marcel van Hattem (Novo-RS), que ironizou o "sumiço" do ministro nas redes sociais.


“A campanha para encontrar o ministro André Mendonça está pegando fogo”, escreveu Van Hattem no X (antigo Twitter).


O deputado também sugeriu que Mendonça tem se mantido distante dos holofotes, apesar de sua indicação ao STF ter sido feita pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.


“Espero que encontremos logo, senão Lula indica mais um para a sua vaga por abandono. Aparece, Mendonça, precisamos de você. Alguém precisa ter sensatez nesse STF.”


A crítica reflete um sentimento de frustração de setores mais conservadores que esperavam uma postura mais incisiva do ministro no Supremo.

Prudência x Impulsividade: a filosofia de Mendonça no STF

Ao falar sobre sua conduta, Mendonça reforçou a importância da prudência e da ponderação, características que, segundo ele, devem marcar a atuação de qualquer magistrado.


“Seja sábio. Que as pessoas te busquem, mesmo aqueles que não gostam de você, para ouvir conselhos nos momentos difíceis, e não o tenham como louco, intempestivo, uma pessoa irada que fala o que dá na telha a todo tempo.”


O ministro destacou que reagir com impulsividade pode comprometer sua credibilidade e a confiança das pessoas em sua capacidade de tomar decisões justas.

O papel de André Mendonça no Supremo

Desde que assumiu o cargo, André Mendonça tem sido visto como um ministro de perfil mais discreto, o que contrasta com o estilo de outros integrantes do STF. Apesar de sua indicação por um governo de direita, Mendonça tem buscado construir uma imagem de independência, evitando alinhar-se automaticamente a grupos políticos.

Essa postura, no entanto, gera insatisfação entre seus apoiadores mais fiéis, que esperavam dele uma atuação mais combativa em temas de interesse do conservadorismo.

Qual será o futuro de Mendonça no STF?

A fala do ministro durante o culto na Igreja Presbiteriana de Pinheiros reforça sua intenção de continuar trilhando um caminho de cautela e moderação. Entretanto, a crescente cobrança da oposição pode colocá-lo sob ainda mais pressão nos próximos meses.

A grande questão que permanece é: até que ponto Mendonça conseguirá equilibrar sua fé, suas convicções e as expectativas políticas que recaem sobre ele?





























Seus críticos esperam respostas mais firmes, mas Mendonça parece decidido a seguir seu próprio tempo e seus próprios princípios.

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